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Sarah Maldoror

Nascida na cidade francesa de Condon, em 1939, sob o nome de Sarah Ducados, filha de mãe francesa e pai antilhano. Sarah Maldoror foi uma pioneira do cinema pan-africano. Em Paris, fundou o grupo de teatro Les Gritots e adaptou ao palco obras de Jean Paul Sartre e Jean Genet. Estudou cinema em Moscovo, foi companheira do ativista político angolano Mário Pinto de Andrade e amiga dos poetas Aimé Césaire, Léopold Sédar Senghor, Frantz Fanon e Richard Wright. Da sua obra, salientam-se Monangambee (1969) e Sambizanga (1972), um dos primeiros filmes africanos de ficção realizados por uma mulher. Radicada em Paris, realizou documentários que retratam Aimé Césaire, a artista Ana Mercedes Hoyos, o escritor Leon G. Damas ou a atriz e cantora Toto Bissainthe, expandindo o horizonte da história cultural negra. Faleceu em abril de 2020, aos 91 anos, vítima de Covid-19.

O cinema de Sarah Maldoror e o arquivo de máscaras africanas, em curto-circuito.

2021.04.16 Sala 3 Sala das máscaras convida... Sarah Maldoror
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SALA 3

Sala das máscaras convida... Sarah Maldoror

No filme A Bissau, Le Carnaval (Em Bissau, O Carnaval, 1980) contemplamos imagens de festa, observamos a criação artesanal das máscaras, assistimos a momentos lúdicos e coloridos de hibridismo e apropriação. Em Et les chiens se taisaient (E os cães deixaram de ladrar, 1978) dois atores, entre eles a própria cineasta, declamam o poeta da negritude, Aimé Césaire. E enquanto deambulam pelo Museu do Homem (Paris), fitam as estátuas de madeira e denunciam as atrocidades do colonialismo.


O “convite” a Sarah Maldoror (1929-2020) para coabitar uma das salas mais emblemáticas do museu tem como propósito “fazer falar” o cinema africano, entre expressão poética e política do mundo. O olhar da cineasta, uma das mais importantes do cinema pan-africano, companheira das lutas anti-coloniais e das independências das décadas de 60 e 70, faz curto-circuito com as máscaras aqui expostas. Se em A Bissau, Le Carnaval tomamos conhecimento das tradições vivas do território, em Et les chiens se taisaient é o próprio museu, com a sua genealogia moderna e colonial, que é inquirido.


Como no cinema destemido de Maldoror, as máscaras africanas dispostas nesta sala enfrentam-nos, interpelam os nossos pensamentos. Um jogo de olhares entre formas de fazer, ver e expor imagens, que permite sublinhar o poder crítico do cinema, no contexto institucional.

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